terça-feira, 27 de abril de 2010



Ásia


O maior dos continentes, com cerca de 44.500.000 km de superfície e limitado ao norte pelo oceano Pacifico e Indico, respectivamente, e a oeste pelos mares Mediterrâneos, Egeu de Mármara, Negro, Vermelho e Cáspio, além dos limites convencionais que a separam da Europa (cadeia do Cáucaso, rio Ural e montes Urais). Seus pontos extremos são o cabo Tcheliuskn (ao Norte), cabo Piai ou Bulus (ao sul), cabo Baba (Turquia) e cabo Dezhnev (Sibéria Oriental ). A Ásia, que ocupa a Quinta parte da superfície total do hemisfério norte e um terço das terras emersas, é um continente maciço, cujo bloco principal forma um vasto quadrilátero, com lados que medem mais de 6.000km; seus ângulos seriam o estreito de Karas, o estreito de Bering, Cantão e o interior do golfo Pérsico. Esse bloco maciço representa quatro quintos de sua superfície, enquanto a ilhas e penínsulas somam um cinco da área total


· Clima.


Ásia, seis tipos de clima:


Clima equatorial. Compreende estreita faixa nas proximidades do equador, onde as temperaturas têm média anual de 25 a 26ºC. As chuvas repartem-se de modo regular, não existindo estação de seca. A umidade relativa em torno de 80%.


Clima de monções. É típico na zona, pluviométrico, que divide estações seca e chuvosa, de duração variável segundo a continentalidade das regiões. As estações são bem distinta: na época das chuvas cai quase o total de precipitações e durante a seca as chuvas faltam por completo. Outras característica deste tipo de clima é a passagem das estações. Onde a existência das duas estações prende-se ao mecanismo das monções. Devido ao deslocamento das áreas ciclonal e anticiclonal, os ventos se dirigem, no inverno, do interior montanhoso para os oceanos, e no verão dos oceanos para o continente.


Clima temperado. Pertence a este grupo os climas da China, Japão, Coréia, Manchúria, Sibéria centro- meridional e certas áreas da Ásia central. Por influência principalmente das latitudes e altitudes, possui o continente todos os tipos de clima temperado: oceânicos e continentais, frios e subtropicais, monçônico e desértico.


Vegetação




Nessas regiões as médias térmicas raramente sobem a mais de 20ºC e as estações são bem definidas.


Clima desértico. As regiões desse clima começam no mar Vermelho, e vai a Mongólia. Os desertos mais ocidentais, que as situa próximo trópico de Câncer e possui menores altitudes, são arenoso e quente todo o ano. Os demais situados a maiores altitudes e latitudes médias são pedregosos, registrando-se, no inverno, a queda de neves, enquanto no verão são escaldantes.


Clima ártico. São característicos no inverno rigoroso e logo com media anual de 0ºC. Como em Verkhoyyansk, onde o terremoto pode descer a –70C. os verões são de pouca duração e são pouco quentes, não chegando a desgelar completamente o solo.


Clima mediterrâneo. São típicos da Ásia ocidental, com verões secos e quentes e invernos suaves. As chuvas caem regularmente nas estações frias.

Tundra - O termo Tundra deriva da palavra finlandesa Tunturia, que significa planície sem árvores. É o bioma mais frio da Terra. Alguns cientistas consideram existir dois tipos de tundras: Tundra Ártica e Tundra Alpina. A principal diferença entre elas é a razão pela qual são tão frias. A primeira é pela sua localização geográfica, mais concretamente pela latitude, enquanto que a segunda é devido ao fato de se encontrar tão afastada da superfície da Terra. Também a capacidade de drenagem do solo é diferente, sendo maior na Tundra Alpina. No entanto, são muito parecidas.

A Tundra Ártica (foto) surge a sul da região dos gelos polares do Ártico, entre os 60º e os 75º de latitude Norte, e estende-se pela Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Groenlândia. Situada próximo do pólo norte, no círculo polar Ártico, recebe pouca luz e pouca chuva, apresentando um clima polar, frio e seco. O solo permanece gelado e coberto de neve durante a maior parte do ano.

Apresenta invernos muito longos, com uma duração do dia muito curta, não excedendo a temperatura os -6ºC (temperatura média entre os -28ºC e os -34ºC). Durante as longas horas de escuridão a neve que vai caindo acumula-se, devido aos fortes ventos, nas regiões mais baixas, obrigando os animais a permanecerem junto ao solo e apenas a procurar comida para se manterem quentes. As quantidades de precipitação são muito pequenas, entre 15 e 25 cm, incluindo a neve derretida. Apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto úmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo causada pelo permafrost.

Só no verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia é cerca de 24h e a temperatura não excede os 7º-10 ºC, a camada superficial do solo descongela, mas a água não se consegue infiltrar por as camadas inferiores se encontrarem geladas (permafrost, que começa a uma profundidade de alguns centímetros e se prolonga até 1 metro ou mais). Formam-se então charcos e pequenos pântanos. A duração do dia é muito longa e ocorre uma explosão de vida vegetal, o que permite que animais herbívoros sobrevivam - bois almiscarados, lebres árticas, renas e lemingues na Europa e na Ásia e caribus na América do Norte. Estes por sua vez constituem o alimento de outros animais, carnívoros, como os arminhos, raposas árticas e lobos. Existem também algumas aves como a perdiz-das-neves e a coruja-das-neves.

A vegetação predominante é composta de liquens (plantas resultantes da associação de fungos e algas, que crescem muito lentamente e extraordinariamente resistentes à falta de água, que conseguem sobreviver nos ambientes mais hostis), musgos, ervas e arbustos baixos, devido às condições climáticas que impedem que as plantas cresçam em altura. As plantas com raízes longas não se podem desenvolver, pois o subsolo permanece gelado, pelo que não há árvores. Por outro lado, como as temperaturas são muito baixas, a matéria orgânica decompõe-se muito lentamente e o crescimento da vegetação é lento.

Uma adaptação que as plantas destas regiões desenvolveram é o crescimento em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio. Mas as adaptações das plantas típicas da Tundra não ficam por aqui. Crescem junto ao solo o que as protege dos ventos fortes e as folhas são pequenas, retendo, com maior facilidade, a umidade. Apesar das condições inóspitas, existe uma grande variedade de plantas que vivem na Tundra Ártica.

A maioria dos animais, sobretudo aves e mamíferos, apenas utilizam a Tundra no curto Verão, migrando, no Inverno, para regiões mais quentes. Os animais que ali vivem permanentemente, como os ursos polares, almiscarados (na América do Norte) e lobos árticos, desenvolveram as suas próprias adaptações para resistir aos longos e frios meses de inverno, como um pêlo espesso, camadas de gordura sob a pele e a hibernação. Por exemplo, os bois almiscarados apresentam duas camadas de pêlo, uma curta e outra longa. Também possuem cascos grandes e duros o que lhe permite quebrar o gelo e beber a água que se encontra por baixo.

Os répteis e anfíbios são poucos ou encontram-se completamente ausentes devido às temperaturas serem muito baixas.

A Tundra Alpina encontra-se em vários países e situa-se no topo das altas montanhas. É muito fria e ventosa e não tem árvores. Ao contrário da Tundra Ártica, o solo apresenta uma boa drenagem e não apresenta permafrost. Apresenta ervas, arbustos e musgos, tal como a Tundra Ártica. Encontram-se animais como as cabras da montanha, alces, marmotas (pequeno roedor) e insetos (gafanhotos, borboletas, escaravelhos). Floresta Temperada Floresta temperada ou floresta decídua temperada, ou ainda, floresta caducifólia, por causa da queda das suas folhas no período do Inverno, é um bioma encontrado nas regiões situadas entre os pólos e os trópicos.

As temperaturas médias anuais são moderadas, e as quatro estações do ano encontram-se bem definidas. Os índices pluviométricos atingem médias entre 75 a 100 centímetros por ano. A energia solar que vai incidindo nas regiões de florestas temperadas é maior do que, por exemplo, nas tundras, e consegue atingir mais facilmente o solo, pois existem espaços maiores entre a copa das árvores do que, por exemplo, nas florestas tropicais.

O solo destas florestas é muito rico devido, sobretudo, ao processo natural de decomposição das folhas que vai enriquecendo o solo em nutrientes. O acúmulo de matéria orgânica dá-se, sobretudo nos primeiros horizontes do solo, que possuem, por isso, uma cor mais escura.

A vegetação das florestas temperadas é variada, desde as coníferas e árvores com folhas largas caducas, como as das florestas da Europa e da América do Norte, às árvores de folhas largas que se mantêm verdes todo o ano, típicas da Flórida e Sul da Nova Zelândia. Há vários tipos de florestas temperadas, mas as árvores de folha caduca são predominantes, embora apresentem também árvores de folha persistente, cujas folhas se encontram transformadas em agulhas.

A vegetação apresenta variações sazonais e o seu crescimento ocorre, sobretudo, na Primavera e no Verão. Embora predominem as árvores, existem também arbustos e plantas herbáceas.

A cobertura vegetal pode apresentar até quatro estratos, desde grandes árvores até plantas rasteiras. Aparecem carvalhos, abetos e pinheiros. Os abetos encontram-se preferencialmente em solos ricos e úmidos enquanto que os pinheiros se encontram em solos pobres.

A fauna é variada e podem encontrar-se javalis, gatos bravos, linces, lobos, raposas, esquilos, veados, ursos, martas, muitos insetos, répteis e aves diversas, algumas de grande porte (águia de asa redonda, águia real etc). Aparecem ainda muitos invertebrados.

Em algumas regiões, como forma de adaptação às baixas temperaturas do inverno, alguns animais migram enquanto que outros hibernam. Outros ainda, como os esquilos, armazenam comida para ser usada durante o inverno. Floresta de Coníferas Também conhecida como Taiga ou floresta boreal, localiza-se exclusivamente no Hemisfério Norte. Encontra-se em regiões de clima frio e com pouca umidade. Distribui-se ao longo de uma faixa situada entre os 50 e 60 graus de latitude Norte e abrange áreas da América do Norte, Europa e Ásia. Localiza-se, portanto, a Sul da Tundra.

O clima é subártico, com ventos fortes e gelados durante o ano todo. Estas florestas são frias e recebem pouca precipitação, 40-100cm anualmente. As estações do ano são duas, Inverno e Verão. O Inverno é muito frio, longo e seco, caindo a precipitação sob a forma de neve; os dias são pequenos. O Verão é muito curto e úmido e os dias são longos.

Os valores da temperatura oscilam entre -54º e 21ºC. O solo é fino, pobre em nutrientes e cobre-se de folhas e agulhas caídas das árvores tornando-se ácido e impedindo o desenvolvimento de outras plantas. A vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registradas (a água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas - abetos (como o Abeto do Norte) e pinheiros (como o Pinheiro Silvestre), cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa, as ajuda a conservar a umidade e o calor durante a estação fria. Outra conífera que também pode aparecer é o Larício europeu de folha caduca - Lárice. Em certas condições também podem aparecer Bétulas e Faias pretas.

As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação rasteira. Aparecem, no entanto, musgos, liquens e alguns arbustos. As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de imediato a realizar a fotossíntese.

Embora haja precipitação, o solo gela durante os meses de inverno e as raízes das plantas não conseguem água. A adaptação das folhas à forma de agulhas limita, então, a perda de água, por transpiração. Também a forma cônica das árvores da taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subseqüente destruição de ramos e folhas.

Os animais aqui existentes são alces, renas, veados, ursos, lobos, raposas, linces, arminhos, martas, esquilos, morcegos, coelhos, lebres e aves diversas como, por exemplo, pica-paus e falcões. Os charcos e pântanos que surgem no verão constituem um ótimo local para a procriação de uma grande variedade de insetos. Tal como na Tundra, não aparecem répteis devido aos grandes frios.


Muitos animais, sobretudo aves, migram para climas mais quentes assim que a temperatura começa a baixar. Outros ficam, encontrando-se adaptados através das penas, pêlos e peles espessas que os protegem do frio. Por vezes, adaptam-se à mudança de estação através da mudança de cor das suas penas ou pêlos. A pele do arminho, por exemplo, muda de castanho escuro para branco, no inverno, contribuindo assim para ajudar o animal a camuflar-se e a proteger-se dos seus predadores.

Estepes - São formações vegetais de planície (foto), sem árvores, com uma vegetação herbácea como as pradarias, porém mais esparsa e ressecada. Surge em climas semi-áridos, portanto na faixa de transição de climas úmidos (temperados ou tropicais) para os desertos. Pode ser semidesértica, ou coberta de gramíneas e arbustos, dependendo da estação do ano. O termo também é usado para descrever aspectos do clima dessas regiões, muito seco para permitir a existência de florestas, mas não tão seco a ponto da desertificação.

As estepes são comuns na África (nas bordas de desertos), na América do Norte, na América do Sul (como exemplo, algumas áreas do nordeste brasileiro e regiões do Paraguai, Argentina e Bolívia), mas sua área de maior ocorrência é a Rússia e repúblicas vizinhas na Ásia Central.

É diferente das pradarias, que ocorrem em climas mais úmidos. A fauna é variável, mas, de maneira geral, abriga mamíferos com hábito de agregação em colônias ou manadas. Esse hábito de vida constitui proteção em habitats abertos.

Vegetação Mediterrânea

Ocorre nas áreas de clima mediterrâneo. Nas áreas de maior altitude, onde os níveis de precipitação são maiores, há desenvolvimento de florestas, principalmente de cedro e pinho. Em áreas mais secas, de menor altitude, há predominância de vegetação arbustiva.

Apresentam verões muito quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. As maiores ocorrências estão no sul da Europa e no norte da África. Trata-se de uma vegetação esparsa, que possui três estratos: um arbóreo, um arbustivo e outro herbáceo. Possui características xerófilas, e as duas formações dominantes são os garrigues e os maquis.



Relevo


Dois grandes conjuntos de cordilheiras podem ser destacados: o primeiro estende-se de Anatólia até o Pamir, compreendendo as montanhas do Cáucaso, os montes Zagros, o Hindu Kush, o Kolima e o Himalaia. A outra linha de cordilheiras é formada pelos montes Urais e pelas montanhas de Nova Zembla. Ao sul, existem planaltos e planícies importantes, como os planaltos da Arábia, do Irã e do Deccan; e as planícies da Mesopotâmia e os vales do Indo e do Mekong.

A região central é ocupada pelos planaltos do Tibete e da Mongólia, as estepes do Cazaquistão e do Quirguistão, o deserto de Gobi e as planícies do norte da China.

Ao norte, a região é composta pela planície siberiana e pelo planalto de Kolima.

http://fmostardeiro.vilabol.uol.com.br/asia.htm


http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geografia/geografia_geral/europa/geral_europa_4_clima_vegetacao


http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u241.jhtm

terça-feira, 13 de abril de 2010

A Belle Époque brasileira



LA BELLE EPOQUE


Chamamos de “Belle Epoque”, ao período de pouco mais de 30 anos que se inicia por volta de 1880 e vai até a Primeira Guerra Mundial, em 1914, principalmente na França, mas extensiva a todos os seus vizinhos europeus.
A Belle Epoque foi uma era de ouro sob o aspecto da vida social e econômica. As luzes de Paris brilhavam e refletiam a beleza e a efervescência cultural. As invenções fartas facilitavam o modo vivenciado das mais diversas classes sociais e a paz dava uma pequena trégua na Europa ocidental.
A vida cultural e festiva de Paris irradiava um fulgor que se celebrava nos cabarés de Pigalle, no cancã e nos famosos salões do “Moulin Rouge”, retratados nas telas de Henri de Toulouse-Latrec.
Em verdade La Belle Epoque é um estado de espírito, portanto não é fácil sua delimitação no tempo ou no espaço.
Também tivemos a nossa Bela Época no Brasil, e ela se inicia com a Proclamação da República e se prolonga até o final da primeira república, com a revolução de 30. É o Brasil de Rodrigues Alves. É o Rio de Janeiro do sanitarista Osvaldo Cruz; do engenheiro Pereira Passos; da abertura da Avenida Central; do “Abre Alas” de Chiquinha Gonzaga. É a Paris dos trópicos que Coelho Neto chamou-a, festivamente, de “Cidade Maravilhosa”.
Apesar de não poder-se dizer que este período estava dissociado da Belle Èpoque francesa, tampouco se pode afirmar que a ela estava completamente atrelada. Outro período com todas as características da Bela Época tupiniquim foi o chamado “Anos Dourados” da era JK.
No Rio Grande do Norte, a fase mais característica e própria da exuberância cultural inicia-se com a república dos “Albuquerque Maranhão”, a pesquisa e a produção cultural do grande mestre Luís da Câmara Cascudo, a poesia modernista de Jorge Fernandes e a forte presença americana durante a Segunda Guerra Mundial. Natal viveu o seu apogeu, exatamente no mesmo período em que a Europa estava vivendo o seu momento mais terrível.
E Santa Cruz (RN)? Também teve a sua Bela Época? A resposta é afirmativa. E eu me atrevo a demarcá-la no tempo. É o tempo de Cosme Marques, Luís Patriota, Geraldo Moura, Letácio Pereira, Jorge Quintiliano, Adonias Soares, José Ivalter, Marcelo Ataíde, Sanderson Negreiros etc. É a época do Bar Savoy e do nascente Trairy Club.

Os excluidos da reblubica.

Eram os trabalhadores rurais, operarios da nascente industrias, funcioranarios do comercio e dos serviços urbanos, desenpregados.

Eles não tinham direitos de voto, mas eles participaram da republica fazemdo greves, rebeliões e prostestos.

Lazer pupular.

Eles partipavam de festas religiosas, bailes, piquiniques, jogos(futebol, bocha...)

Excluidos da replubica

  • Pobres, mulheres, ex-escravos

terça-feira, 6 de abril de 2010

Misturas

Classificação das substâncias
Simples: constituída por um único elemento químico.
Exs: O2, H2, N2, P4, Fe, C.

Composta: constituída por mais de um elemento químico.

Exs: CO2, H2O, CH4, C2H5OH, Fe2O3.


Mistura

É qualquer sistema formado de duas ou mais substâncias puras, denominadas componentes. Não apresentam ‘constantes físicas’ definidas; ponto de fusão, ebulição, densidade absoluta, mudam com a composição da mistura.

Classificação de Misturas:

Homogêneas (Soluções) Constitui uma só fase

Exs: Água + Álcool

Ar atmosférico

Heterogêneas Constitui duas ou mais fases

Exs: Água + Areia

Água + Óleo + Areia

Fase

É cada uma das partes homogêneas de um sistema. Cada fase é caracterizada por uma densidade diferente.

Componente

É cada substância que entra na composição do sistema.



MISTURAS AZEOTRÓPICAS E EUTÉTICAS


Mistura Azeotrópica:

A temperatura mantém-se constante durante a ebulição, e a composição não muda.Ex.: 96% de álcool etílico com 4% de água (álcool 96 °GL)

http://www.colegioweb.com.br/

terça-feira, 30 de março de 2010

A chega da agropecuaria







A pecuária não parece ter sido originalmente um fenômeno africano, mas chegado ao continente vindo do Oriente Médio por volta de 7.000 a.C., data dos ossos mais antigos de animais domésticos, encontrados no deserto ocidental do Egito, então uma área bem mais úmida que é hoje..


A agricultura veio aproximadamente na mesma época e se estabeleceu muito bem nos cursos dos rios, em particular do Nilo, cujas enchentes resultantes do degelo do Kilimanjaro sobre as águas do lago Vitória propiciavam uma fertilização natural das terras marginais. Nessa área foram introduzidas as plantações do trigo e da cevada.


Mineração

Além da agricultura e da pecuária, a produção de cerâmica também chegou pela mesma via ao norte da África. Junto também a metalurgia veio para o Egito e se espalhou pela costa mediterrânea, mercê das intrincadas redes de comércio nessa bacia.

A África do Sul possui grande riqueza mineral e o país é um dos principais produtores de ouro, diamantes, platina, cromo do mundo.
O ouro é o mais importante metal explorado na África do Sul.
O ouro representa diretamente 4% do PIB sul-africano, 20% das exportações, 50% do valor total da produção mineral e 6% do emprego formal não agrícola.


Café com leite



» Os principais estados que dominavam o conjunto da federação eram São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.


» Em São Paulo e em Minas Gerais, as oligarquias estavam bem organizadas em torno de dois partidos políticos: o PRP (Partido Republicano Paulista) e o PRM (Partido Republicano Mineiro).


» A partir das coligações com as lideranças oligárquicas dos demais estados, São Paulo e Minas Gerais mantiveram o controle político do país durante toda a República Velha.


» São Paulo era o maior produtor de café e Minas o maior produtor de leite. Daí a denominação "República do Café com Leite"


» A eleição para Presidente de República era quase sempre uma farsa. Jogo de cartas marcadas pelas oligarquias. Antes das eleições os líderes políticos do PRP e do PRM se reuniam e depois chegavam a um acordo a respeito de quem seria o próximo presidente do Brasil.


» Rompimento da política do café-com-leite:


- Eleição de Hermes da Fonseca (1910)


Nas eleições de 1909 houve um 'racha'. Minas Gerais uniu-se ao Exército e ao Rio Grande do Sul (a terceira maior oligarquia do país) para apoiar a candidatura do marechal Hermes da Fonseca. O outro candidato, Rui Barbosa, para ganhar o apoio das classes médias, criou a 'Campanha Civilista' e atacou o 'perigo militarista representado por Hermes'. Na disputa pelo roubo eleitoral venceu o militar Hermes da Fonseca (1910-1914), que através da 'Política das Salvações' interveio em alguns Estados promovendo a substituição de grupos oligárquicos por outros.


- Eleição de Hermes da Fonseca (1910)


Nas eleições de 1909 houve um 'racha'. Minas Gerais uniu-se ao Exército e ao Rio Grande do Sul (a terceira maior oligarquia do país) para apoiar a candidatura do marechal Hermes da Fonseca. O outro candidato, Rui Barbosa, para ganhar o apoio das classes médias, criou a 'Campanha Civilista' e atacou o 'perigo militarista representado por Hermes'. Na disputa pelo roubo eleitoral venceu o militar Hermes da Fonseca (1910-1914), que através da 'Política das Salvações' interveio em alguns Estados promovendo a substituição de grupos oligárquicos por outros.


- Aliança Liberal (1930)


O presidente Washington Luís rompe o acordo da política do café com leite, indicando como candidato a Presidência da República o paulista Julio Prestes, quando na verdade o candidato natural seria o mineiro Antonio Carlos de Andrade e Silva. As oligarquias dissidentes (especialmente de Minas Gerais) juntam-se ao Rio Grande do Sul e Paraíba, formam a Aliança Liberal e lançam o candidato Getúlio Vargas, contra Julio Prestes de São Paulo. Os resultados eleitorais dão a vitória a Julio Prestes, porém, a Revolução de 30 impede sua posse.



http://leandrobrito.br.tripod.com/cafeleite.htm

terça-feira, 23 de março de 2010

O nascimento da replubica


A Proclamação da República Brasileira foi um episódio da história do Brasil, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou o regime republicano no Brasil, derrubando a monarquia do Império do Brasil, pondo fim à soberania do Imperador Dom Pedro II.
A Proclamação da República se deu no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, na praça da Aclamação, hoje praça da República, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado, sem o uso de violência, depondo o Imperador do Brasil, D. Pedro II, e o presidente do Conselho de Ministros do Império, o visconde de Ouro Preto.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um "Governo Provisório" republicano. Faziam parte deste "Governo Provisório", organizado na noite de 15 de novembro, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório, marechal Floriano Peixoto como vice-presidente, e, como ministros, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira.


A Constituição de 1891


A elaboração da constituição brasileira de 1891 iniciou-se em 1890. Após um ano de negociações, a sua promulgação ocorreu em 24 de fevereiro de 1891. Esta constituição vigorou durante toda a República Velha e sofreu apenas uma alteração em 1927.
No início de 1890, iniciaram-se as discussões para a elaboração da nova constituição, que seria a primeira constituição republicana e que vigoraria durante toda a Primeira República. Após um ano de negociações com os poderes que realmente comandavam o Brasil, a promulgação da constituição brasileira de 1891 aconteceu em 24 de Fevereiro de 1891. Os principais autores da constituição da Primeira República foram Prudente de Morais e Rui Barbosa.
A constituição de 1891 foi fortemente inspirada na constituição dos Estados Unidos da América, fortemente descentralizadora dos poderes, dando grande autonomia aos municípios e às antigas províncias, que passaram a ser denominadas "estados", cujos dirigentes passaram a ser denominados "presidentes de estado". Foi inspirada no modelo federalista estadunidense, permitindo que se organizassem de acordo com seus peculiares interesses, desde que não contradissessem a Constituição. Exemplo: a constituição do estado do Rio Grande do Sul permitia a reeleição do presidente do estado.


terça-feira, 16 de março de 2010

Fases ou estados da matéria





Fases ou estados da matéria - são conjuntos de configurações que objetos macroscópicos podem apresentar. O estado físico tem a relação com a velocidade do movimento das partículas de uma determinada substância. Canonicamente e segundo o meio em que foram estudados, são três os estados ou fases considerados: sólido, líquido e gasoso. Outros tipos de fases da matéria, como o condensado de bose-einstein ou o plasma são estudados em níveis mais avançados de física. As características de estado físico são diferentes em cada substância e depende da temperatura e pressão na qual ela se encontra.